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domingo, 9 de janeiro de 2011

Micaff - Sofrimento no casamento

II Encontro de Casais.

* Dia 11 de junho – Ministração com Pr. Bianca Mello às 20:00hs .
com cooffe breack .
* Dia 12 de junho – Ministração com Pr. Moises Mello às 20:00hs.
com jantar.
Não perca o grande encontro DEUS TEM O MELHOR PARA A SUA FAMILIA !
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As estações do casamento

[Senhor] o dia é teu, e tua também a noite; estabelece o sol a lua. Determina todas as fronteiras da terra; fizeste o verão e o inverno. Salmos 74:16-17
A Bíblia nos diz que Deus criou as fronteiras da terra, incluindo a rotação em torno do Sol, o que provoca a mudança das estações. As estações vêm e vão: inverno, primaveara, verão e outono. O mesmo ocorre com as estações do casamento. Os relecionamentos estão num estado perpétuo de transição movendo-se continuamente de uma estação para outra. Mas as estações do casamento nem sempre seguem a ordem da natureza. Seu casamento pode estar na primavera hoje e no inverno no próximo mês. Como são as estações do casamento?
Às vezes nos vemos no inverno – desanimados, sozinhos e insatisfeitos. Em outros momentos, experimentamos a primavera, com abertura, esperança e expectativa. Ainda em outas ocasiões, estamos aquecidos sob o calor do verão – confortáveis, relaxados, desfrutando a vida. Então chega o outono, com sua incerteza, negligência e apreendão. O ciclo se repete muitas vezes durante a vida de um casamento, tal como as estações se repetem na natureza.
Nas próximas reflexões falaremos sobre essas estações recorrentes do casamento pra ajudá-los a identificar em qual estação está o seu casamento. Também apresentaremos sugestões de como melhorar as estações do casamento. Você nunca fica “empacado” numa estação; sempre é possível fazer mudanças positivas.
Senhor, tu criaste as diferentes estações da terra, e podemos enxergar estações diferentes em nossa vida. Mas sei que não nos criates para nos acomodarmos em relacionamentos frios e invernais. Anima-nos a renovar como casal a esperança e o otimismo em nosso relacionamento
Extraído do livro Linguagens de amor – leituras diárias co o amor de sua vida, Gary Chapman
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Lute contra o inverno

Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial. Provébios 27:9
Fale-me sobre as emoções, as atitudes e o comportamento que você tem em relação a seu cônjuge e eu lhe direi em qual estação seu casamento está. Vamos nos concentrar no casamento que está no inverno.
Quais são as emoções do inverno? Dor, raiva, frustração, solidão sentimento de rejeição. Quais são as atitudes de um casamento que está no inverno? Resumindo em uma única palavra, negatividade. Você pode ouvir coisas como: “Estou desanimado com o meu casamento”, “Quanta frustração!”, “Não sei como vamos resolver as coisas”.
Quais são as ações de um casamento que está no inverno? Falar de modo áspero ou falar nada, comportamento destrutivo e talvez violento. No inverno do casamento os casais não estão dispostos a negociar diferenças. As conversas se transformam em discussões. Não há senso de proximidade. O casamento se assemelha a duas pessoas vivendo em iglus separados.
A boa notícia é que o casamento no inverno normalmente deixa os casais suficientemente desesperados para pôr fim a seu sofrimento e buscar ajuda de um pastor ou conselheiro. O livro de Provérbios fala da doçura que é o conselho cordial de alguém que se importa conosco. O bom conselho é altamente valioso, e geralmente a perspectiva de alguém de fora do relacionamento é fundamental para pessoas que realmente querem mudar. Aqueles que buscarem ajuda encontrarão. Vale lembrarmos que a busca por conselho deve ser direcionada para pessoas com autoridade no Senhor para fazê-lo e não se deve buscar conselhos de qualquer pessoa, cuja as experiências ou visão sobre os problemas que um casal enfrenta, pode não representar a palavra do Senhor em nossas vidas. (O Ministério Casais Jovens e o MAC tem pessoas prontas para estar conversando com casais que venham a precisar de apoio nesta área. Entre em contato).
Pai, quando nosso relacionamento enfrentar dificuldades, com as marcas da rejeição e desânimo, ajuda-nos a encontrar um conselheiro sábio. Dá-nos a graça e a energia para buscarmos o rejuvenescimento do amor entre nós.
Extraído e adaptado do livro Linguagens de amor – leituras diárias co o amor de sua vida, Gary Chapman
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Sementes da Primavera

“Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. (2 Co 9:6)
Um casamento na primavera é cheio de esperança, expectativa, otimismo, gratidão, amor e confiança. Soa atarente? E é! Alguns de vocês estão dizendo: “Lembro-me dos primeiros anos de nosso casamento, quando estávamos na primavera”. Quero sugerir que vocês podem ter repetidas primaveras! Um casamento saudável terá muitas primaveras com o passar dos anos.
Como os casais criam esse tipo de clima? Fazendo planos e se comunicando abertamente. Aqueles que querem viver um relacionamento na primavera estão dispostos a buscar ajuda de um conselheiro ou ler um livro relevante. A pimavera é um tempo de recomeço, quando os rios da comunicação estão correndo. O casal sente entusiamo pela vida juntos. Os dois têm esperanças para o futuro e estão plantando sementes das quais esperam obter uma colheita de felicidade. O versículo acimam extraído de 2 Coríntios, nos dá esta promessa: se plantarmos com generosidade, obteremos um bom retorno de nosso trabalho. Aqueles que plantam sementes verão flores da primavera.
Pai, lembro-me da época em que vivi a primavera no meu casamento e quero isso outra vez. Peço que reacendas em nós o entusiasmo e o otimismo. Ajuda-nos a dedicar tempo e energia para plantar sementes em nosso relacionamento e que possamos obter um bom retorno.
Extraído e adaptado do livro Linguagens de amor – leituras diárias co o amor de sua vida, Gary Chapman
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Procura se a família ideal

Quando olho na Palavra de Deus e procuro a família perfeita, sem problemas e totalmente temente ao Senhor, à exceção da família de Cristo, posso dizer-lhe que simplesmente não encontro nenhuma. Há momentos significativos em muitas delas, momentos nos quais nós podemos nos espelhar, porém até na Bíblia não há família perfeita. O que pode nos parecer desanimador, é, de certa forma, algo que nos trás ensinamentos valiosos. Observo, por exemplo, que as famílias relatadas na Bíblia não foram perfeitas porque quando cometeram erros, estavam fora dos princípios divinos. Veja também que esses erros ocorreram devido ao pecados que deixaram germinar nos corações dos membros dessas famílias. Sendo assim, podemos aprender muito com isso e tirar lições para as nossas famílias.
 Primeiro, as orientações bíblicas devem nortear o nosso lar. Não podemos ter outro livro como direção senão a Palavra de Deus. Não podemos ter outra fonte de consulta e de guia, só a Bíblia. E quando a tevê, os livros de filosofia, os romances, entre outros, contrariam a lei de Deus, devemos simplesmente ignorar esses conceitos.
Como segunda lição, considero que o nosso “eu” deve sempre ficar para segundo plano em defesa de uma família feliz. Você vai ser mais feliz se a sua família for feliz. E isso, muitas vezes, depende não dos outros, mas de você, inicialmente. O pecado desenvolve um egocentrismo em nós, muitas vezes. E é numa resposta mais dura, num grito com o outro, numa briga mais intensa que permitimos que a nossa vontade e o pecado tomem conta da situação.
Realmente não há família perfeita na Bíblia, à exceção da família de Jesus. Mas é nas imperfeições desses homens, mulheres e filhos do passado, que tiramos subsídio para compormos a nossa família.
Disse alguém com muita razão: “ Aprender com os nossos erros é experiência; aprender com os erros dos outros é sabedoria”. Seja sábio: aprenda com as famílias da Bíblia.

Alicerces do Casamento

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gn 2:24,25)
Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher pudessem completar um ao outro em suas necessidades espirituais, emocionais, intelectuais, físicas e sociais. Para que o casamento cumpra o propósito é necessário, porém, que esteja alicerçado na Rocha que é Jesus.
O alicerce é a base sobre a qual se constrói um muro, uma casa, um edifício. A Bíblia diz em Lucas 6:48 “É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.”
O fato é que quando casamos trazemos toda a carga familiar que adquirimos em toda a nossa criação. Normalmente não aprendemos que só devemos conservar essa herança familiar se ela for boa e o que acontece é que preservamos conosco o bom e o ruim, o que pode prejudicar o relacionamento conjugal. Portanto, para a realização plena da aliança é necessário amadurecimento e emancipação (Gn 2:24).
Ao formarmos uma família, devemos aprender a tomar as decisões em casal, sem nos deixar influenciar pelas posturas de nossos pais e familiares. E para isso é preciso libertação de algumas amarras que muitas vezes tentam prender os cônjuges.
O casal deve buscar fortalecer um ao outro, tendo como prioridade gerar amor, comunhão e respeito no dia-a-dia. Tudo na aliança vem através da dedicação mútua e é alcançado quando o homem e a mulher decidem:
1. Deixar a dependência emocional.
“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne.” (Gn 2:24)
O casal, após firmar aliança, não deve morar com os pais de nenhum dos cônjuges, mas precisam ter em mente que construir uma família fala de viver um para o outro, cuidando um do outro. A provisão para o lar virá do trabalho dos dois e não mais dos pais, como antes.
2. Deixar os hábitos e heranças espirituais da família.
“…sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais…” (I Pe 1:18).
Muitas vezes, em virtude da convivência com os pais corremos o risco de nos tornarmos vítimas de um comportamento que poderá nos aprisionar por toda a vida. E ao entrarmos no casamento precisamos renovar a mente com base na Palavra de Deus.
Não podemos preservar conosco o que não é bom, por isso decida romper com todos os hábitos e heranças espirituais que você adquiriu em sua família que não contribuirão de forma benéfica para o seu relacionamento conjugal. Construa seu casamento firmado na Rocha.
3. Deixar a influência de certas palavras
“A morte e a vida estão no poder da língua, o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Pv 18:21)
No decorrer de nossas vidas recebemos muitas palavras que são contrárias ao propósito que Deus tem para nós. Quantas palavras que foram liberadas no reino do espírito e acabaram nos influenciando, de forma errada, a maneira de pensar e de agir. Essas palavras podem interferir no relacionamento e portanto, devem ser renunciadas.
A língua maligna destrói o caluniador, o caluniado e o ouvinte e a morte causada por essas palavras, na maioria das vezes não é física, mas é mortal, porque nem sempre pode ser vista, por isso mata a alma.
4. Deixar problemas de relacionamento familiar
“…tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem; e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura.” (Hb 12:15,16)
Muitas pessoas foram vítimas de agressões físicas, emocionais, sexuais e hoje carregam amargura na alma, lembranças dolorosas que podem afetar os sentimentos em relação aos pais e conseqüentemente em relação ao cônjuge.
A amargura prejudica o lar e impede que as bênçãos cheguem até o casal. Portanto, não alimente sentimentos negativos em sua vida, busque a cura de Deus para que você e o seu cônjuge tenham a melhor família de toda a terra.
Faça o conserto que for preciso, mas decida pela cura. A cura é o único meio pelo qual todo o peso do passado é removido. Precisamos arrancar todas as raízes de amargura que foram construídas no passado, porque toda raiz de amargura produz frutos amargos e nós fomos chamados a viver uma vida de plenitude, Jesus conquistou essa vida na cruz do calvário.
Deus tem bênçãos para a família de Gênesis a Apocalipse. Como Seus filhos temos um direito e uma herança de vivermos cada uma dessas bênçãos. Não abra mão de ter uma família alicerçada nas bases que a Palavra apresenta. Usufrua as benécies de Deus para o seu relacionamento conjugal, dessa forma vocês só têm a ganhar

O Noivado Cristão

 O Noivado Cristão
 
 
“Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. Mt 6: 9 e 10Muito do que foi dito sobre o namoro vale para o noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.UM COMPROMISSO SOCIALO noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos. O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer “nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto…”
O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também. E aí se observa que quando se traça a linha horizontal do relacionamento do casal e a vertical da relação com Deus, forma-se uma cruz. O casamento do cristão precisa também ser colocado na cruz de Jesus Cristo.PARÂMETROSVamos dar parâmetros. Um autor chamado Wilson Grant apresentou os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?
1. Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.
2. Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação em demasia. Mas o verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do círculo, são vocês e os outros.
3. Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: “Quem está apaixonado nem celulite vê”. Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser “missionário” para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.
4. Teste do ciúme. A paixão é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.
5. Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.
6. Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, as vezes sepulta o apaixonado.
É VONTADE DE DEUS…
É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério. E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos? Não! Dizem que em Belo Horizonte um rapaz apostou com os amigos que iria se casar com uma determinada jovem. Ele namorou, noivou, casou, e anulou o casamento dizendo que fora uma aposta com os amigos. Não! É como colocou Jean Mouroux: “A noção de pessoa está no centro de todos os problemas humanos”. Por isso, é olhar o outro (a noiva, o noivo) como pessoa, e mais, como pessoa a quem respeitar, e ainda mais: como pessoa em quem Jesus Cristo habita! Quando Cristo é o Senhor, os planos para o futuro consórcio se encaixam. Mas sem Jesus Cristo vai ficar muito difícil o seu noivado ter pureza moral e saúde espiritual.

O Noivado na Bíblia
 
 
HISTÓRICO
As palavras “noivo” e “noiva”, achadas muitas vezes nas Escrituras referem-se aos casais “DESPOSADOS”, que era na cultura dos judeus o estado antes do casamento semelhante ao “noivado” da nossa cultura (Is 62:5). O “desposado” era mais constringente sendo reconhecido perante a lei e somente podia ser desfeito no caso de infidelidade sexual que podia ser punida com até a morte dos culpados (Dt 20:7; 22:23-29, Mt 1: 19).
O desposado começou com uma cerimônia entre as duas famílias quando o valor do pagamento, chamado o “dote”, foi combinado e pago pelo homem aos pais da moça. Também nesta ocasião os noivos trocaram presentes. Em certos casos um contrato de trabalho manual foi aceito pelos pais em lugar deste pagamento, como no caso de Jacó e Raquel (Gn 29:18-20). O tempo do desposado durava mais ou menos um ano e durante este tempo o rapaz era dispensado do serviço militar (Dt 20:7) e o casal podia arrumar sua morada futura e geralmente a noiva fazia a sua veste nupcial. Embora chamados de “marido” e “mulher” desde o começo do desposado, não viviam juntos e não tinham relações sexuais durante este tempo. Esta parte era rigorosamente guardada pelo casal e a moça tinha que provar que era virgem quando casou oficialmente no fim do desposado (Dt 22:13-21).
No dia do casamento oficial, os convidados chegavam às BODAS na casa dos pais do noivo. O noivo, acompanhado pelos seus amigos, saía tarde para encontrar com a sua noiva. As amigas da noiva esperavam a sua chegada e quando chegasse avisavam a noiva e os dois grupos iam para as bodas onde havia o casamento oficial e a recepção com o banquete que era celebrado com festividades e brincadeiras e que durava às vezes até por sete dias (Juizes 14:10-12; Mt 22:1-4; 25:1-6).
Embora o desposado do oriente fosse mais formal que o noivado que conhecemos, há aplicações importantes para os jovens salvos pensando em casamento.
1. O PROPÓSITO DO NOIVADO
Como o desposado dava um tempo para o casal preparar-se para o dia do casamento, hoje o casal, tendo a certeza que o casamento é a vontade de Deus para eles, geralmente ainda precisa dum tempo de preparação. Seria possível casar sem ter este tempo de noivado, mas a maioria de casais jovens tem pouco recurso financeiro e precisa dum tempo de preparação antes do dia do casamento.
Nunca devemos entrar nesta fase de noivado se tivermos qualquer dúvida sobre o casamento, pois é promessa séria e geralmente começa quando o rapaz conversa com os pais da moça sobre o seu desejo de casar-se com ela; e, sabendo que estão de acordo, dá uma “aliança” de ouro a ela como símbolo da firmeza desta promessa de casamento. Assim, os noivos começam a se prepararem para o dia do casamento.
Não podemos mencionar aqui todas as preparações necessárias para o dia, pois haverá preferências pessoais sobre a ordem do casamento, mas haverá a parte civil, e geralmente a parte espiritual e a parte social para planejar.
Com certeza o casamento trará mudanças e durante o noivado o casal deve procurar a vontade de Deus sobre onde vai morar e servir ao Senhor depois do casamento. O plano de Deus é que a nova família more numa casa diferente que seus pais, onde podem organizar a sua vida conjugal guiado por Deus e com a devida independência dos seus pais (Gn 2:24). Os pais do casal devem aceitar estas mudanças e deixá-los fazer a vontade de Deus. Lembramos aqui o exemplo de Rebeca e seus pais que entenderam que a vontade de Deus foi que ela mudasse longe para casar com Isaque e para servir ao Senhor em outro lugar (Gn 24:55-61). A nova morada deve estar perto de onde o casal pode reunir-se com outros irmãos para ajudar no serviço do Senhor (Hebreus 10:25) e normalmente isto será na igreja onde um ou ambos já são membros. Contudo, a possibilidade do casal mudar neste tempo para outro lugar para ser mais útil numa igreja menor deve ser considerada na presença de Deus.
2. A PUREZA DO NOIVADO (Mt 1:18-25)
Nos dias em que vivemos é necessário enfatizar este aspecto, pois o mundo muitas vezes não espera o casamento. Os judeus eram muito zelosos na pureza durante o desposado e o exemplo de José e Maria serve bem para nós entendermos a vontade de Deus neste respeito. José ficou preocupado com a gravidez de Maria e sabia que ele não era o responsável, pois nunca tiveram relações. Suspeitando a infidelidade dela, José pensava em desfazer o desposado de acordo com a lei, mas sendo ensinado pelo Senhor logo aprendeu a verdade deste caso milagroso e eles casaram-se de acordo com a Palavra do Senhor. Assim, Deus usou este casal puro para trazer Seu Amado Filho ao mundo e Maria era virgem até depois do nascimento do Senhor Jesus Cristo.
Nunca devemos cair na tentação que porque vamos casar brevemente podemos adiantar neste sentido. As relações sexuais antes do casamento são prostituição que é proibida, e será julgada pelo Senhor (1 Co 6:18-20; 7:9; 1 Ts 4:3,6; 1 Tm 4:12; Hb 13:4) e assim quem teme ao Senhor nunca vai ceder a esta tentação. Por esta razão a duração do noivado não deve ser mais que necessária para planejar o casamento e geralmente, como no caso do judeu, um ano é suficiente, mas pode ser mais ou menos de acordo com as circunstâncias pessoais do casal.
3. A PARÁBOLA DO NOIVADO (Ap 19:6-9)
Na Sua Palavra, Deus usa este estado para descrever a situação presente entre Cristo e Sua Igreja. A igreja é chamada a “NOIVA” do Senhor Jesus Cristo e as “BODAS do CORDEIRO” acontecerão no céu logo depois do tribunal de Cristo. Isto é muito precioso para os salvos e fala do amor verdadeiro que Cristo tem para conosco e da Sua promessa de voltar para receber-nos e do Seu desejo ardente de estar com a Sua igreja durante a eternidade. Também traz uma lembrança solene sobre como devemos viver neste tempo enquanto esperamos aquele dia. A igreja deve ser como uma “virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (2 Co 11:2,3) e a mistura com o mundo é considerada como infidelidade ao Senhor (Tg 4:4,5).
Também como as noivas faziam durante o desposado as suas próprias vestes para seu casamento, nós estamos agora na fase de preparar o “linho finíssimo” que são “os atos de justiça dos santos” que será a nossa recompensa e glória futura na manifestação de Cristo com a Sua igreja (2 Co 5:9, 1 0; CI 3:4).
Esta solene comparação deve-nos ajudar a manter a pureza e santidade que o Senhor quer de cada um dos Seus, e também deve ajudar muito os jovens salvos a manter a pureza e santidade pessoal que Deus quer durante o seu noivado.
Samuel Davidson

Família

Públicado 16/04/2010  Família
 
 
O que significa a palavra família? Pessoas aparentadas que vivem na mesma casa, pai, mãe e filhos.Vamos falar uma pouco sobre família, e para começar quero dizer que a família é um projeto de Deus, foi Deus que instituiu a família através da união de Adão e Eva. Você pode declarar que sua família é um projeto de Deus.
Declare que o inimigo não tem poder sobre a tua família, pois ela é projeto de Deus.
João 2: 1-11
As bodas em Caná da Galiléia
Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus.
Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento.
Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho.
Mas Jesus lhe disse: Mulher que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que Ele vos disser:
Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas.
Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente.
Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram.
Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam por primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora.
Com este, deu Jesus principio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele.
Porque o 1º milagre de Jesus foi em um casamento?
Porque a família é projeto de Deus.
A sua família é um projeto de Deus.
Este texto fala de uma festa de casamento, onde Jesus foi convidado para participar. Sabe por que vemos tantos problemas com as famílias, porque temos esquecido de convidar a pessoa principal, o convidado de honra para estar em nosso casamento, para estar fazendo parte ativa da nossa família.
Sabe o que esta faltando no meio das famílias? A presença de Jesus! Pode faltar tudo, o dinheiro, o conforto, mas Jesus não pode faltar, Ele precisa fazer parte ativa da sua família, mas para isso acontecer precisa haver um convite para que Ele faça parte.
E quando Ele começa a fazer parte das nossas vidas, da nossa família, do nosso casamento, do nosso dia a dia, as coisas mudam, nossas atitudes começam a ser diferentes.
Você pode convidar o Senhor para fazer parte do seu casamento, da sua família.
Mesmo quando Jesus esta presente em nossas vidas os problemas acontecem, Jesus estava presente naquele casamento, mas surgiu um problema o vinho acabou, e era um problema sério, pois as festas naquele tempo duravam mais ou menos 7 dias, sabe o que o vinho significava ali a alegria.
Muitos casamentos, muitas famílias tem caminhado sem o vinho, sem a alegria.
Temos visto até mesmo dentro da igreja alguns casamentos sendo desfeito, sabem por quê? Porque em algum ponto na sua caminhada o vinho acabou, e o Senhor não estava presente.
Precisamos discernir com rapidez quando a alegria esta acabando.
Maria usando sua percepção feminina livrou aquela festa de um grande vexame.
Ela percebeu que o vinho estava acabando e que alguma coisa precisava ser feita, ela não ficou parada, Maria não escondeu o problema, Maria teve uma atitude, ela estava ligada, precisamos ter os nossos olhos abertos para as situações que cercam nossa família, nossa vida.
Precisamos estar ligados, não podemos cruzar o braço e esperar, mas precisamos ter uma atitude.
Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise, da dificuldade. Maria buscou a Jesus, buscou a pessoa certa. O segredo da felicidade não é a ausência de problemas, mais é ter sabedoria e pressa em  levar os problemas para pessoa certa Jesus.
Muitos buscam a solução em lugares onde só encontram mais problemas, de quem você tem buscado ajuda, a quem você tem escutado.
Escute ao Senhor, busque ajuda daquele que pode solucionar os seus problemas.
Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda na Palavra Maria diz: fazei tudo que Ele lhe mandar.
Você tem obedecido ao Senhor?
Você marido tem feito o que a palavra diz:
O marido é aquele que protege a esposa e filhos, você tem protegido a sua família?
Você tem amado sua esposa como Cristo ama igreja?
Marido é líder, você tem liderado sua casa?
Marido é provedor, você tem provido o sustento da sua família?
Você tem feito tudo isso para que o vinho não falte em seu casamento, na sua família.
Você esposa tem sido auxiliadora, a palavra auxiliadora vem da palavra circundar, você tem auxiliado seu esposo?
Você tem apoiado, respeitado, honrado o seu esposo?
Você tem sido submissa ao seu esposo? Sabe o que significa submissão? Significa ir junto.
Você tem feito tudo isso para que o vinho não falte em seu casamento, na sua família.
Sabe por que nós não fomos tiradas da cabeça do homem para não estar acima deles, por que não fomos tiradas do pé para não estarmos abaixo.
Deus poderia ter nos feito como o homem, com um punhadinho de terra, mas não foi assim.
Nos fez da costela para que estivéssemos ao lado do homem.
Precisamos ser guiados pela fé, não pelo que vemos. Aqueles serventes não questionaram a Jesus, eles não duvidaram, obedeceram a Jesus, eles creram e agiram, encheram de água as talhas e levaram ao mestre sala, e quando ele experimentou, um  milagre havia acontecido à água tinha sido transformada em vinho.
O milagre acontece quando acreditamos, quando confiamos.
Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo quando a nossa razão não consegue explicar.
Quando Jesus intervém na família, o melhor vem. O vinho que Jesus ofereceu era de melhor qualidade, o costume era oferecer sempre o melhor primeiro e depois o inferior. Mas com Jesus o melhor vem depois, o melhor estar por vim na sua vida. Os melhores dias do seu casamento não foram os da lua de mel, os melhores estão por vir.
Quando Jesus é o centro da nossa família e em nosso casamento o amor se torna mais maduro, mais forte.
Não há maior milagre do que uma família transformada pelo poder do Senhor.
Qual o nome da adversidade que tem te incomodado: vicio, falta de amor, traição, separação, falta de dinheiro não importa qual seja o nome, porque a Palavra do Senhor em Filipenses 2:9-10 diz: Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu um Nome que está acima de todo o nome, para que ao Nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra.
Receba o poder deste nome que esta acima de todos os nomes, este nome que restaura, nome que cura, nome que liberta, nome que salva.
Há poder na verdade, há cura na verdade, há restauração na verdade e a verdade é a Palavra de Deus.
Receba a restituição de tudo o que foi tirado de você, receba a alegria em seu casamento e na sua família.
Deus abençoe.
Pastores Carlos e Sonia Borges

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