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domingo, 9 de janeiro de 2011

Educação de filhos segundo a Bíblia

Post. 29/06/2010.
Filhos, em tudo obedecei a vossos pais; pois fazê-lo é grato diante do Senhor. Colossenses 3:20. Os pais desejam que seus filhos lhes obedeçam, quando solicitam algo deles, e, no entanto, poucos obtêm deles obediência. Muitos ficam tão desanimados e frustrados, que passam a achar que é impossível que os filhos obedeçam. Certa vez perguntaram a uma senhora se ela sabia o que fazer para conseguir que os filhos obedecem, e ela respondeu: “Pelo que sei, o único modo de ter filhos obedientes é não ter filho nenhum”. Onde está o erro? Por que tantos acabam sucumbindo à raiva, frustração, desespero e crueldade no que tange à criação dos filhos? “Educar é saber frustrar”. A criança nasce com uma potencialidade caótica e carece de repreensão adequada, como método humano, para enquadrá-la no contexto social. Mas aqui devemos fazer uma pergunta: De quem é a responsabilidade de educar filhos? A resposta é muito simples: E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Efésios 6:4. Quando uma pessoa adquire um aparelho eletrodoméstico, recebe com ele um manual de instruções, fornecido pelos fabricantes. Esse manual ensina como se usa o aparelho e como se pode mantê-lo sempre em boas condições. Se alguma coisa der errado, o comprador deve procurar uma oficina especializada para os devidos ajustes. O mesmo se aplica à família. Ela foi criada por Deus. Foi idéia dEle. E em sua Palavra Deus nos fornece instruções claras sobre seus planos para o “funcionamento” dela. Portanto, quando os pais enfrentam problemas na criação dos filhos, devem recorrer a Ele. Deus nos oferece abundante informação de Sua sabedoria para orientar-nos e guiar-nos nessa importante tarefa da educação de filhos. Portanto é responsabilidade dos pais educar os filhos para uma vida digna, ou seja, formação de vida equilibrada. Toda criança precisa ser disciplinada. A necessidade é universal, porque a sua natureza é rebelde e caótica por essência. Salmos 58:3. Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras. Também lemos em Romanos 3:23. Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Muitos dos problemas e fracassos que os pais enfrentam na criação de filhos derivam do fato de não buscarem a sabedoria e orientação de Deus para isso, e não as aplicarem em sua vida. Mas existem vários obstáculos que impedem que recebam a instrução divina e sua sabedoria, para informação quanto à disciplina dos filhos. Um dos obstáculos à disciplina é o pensamento humanista. Essa filosofia, muitas vezes, traz consigo a idéia de que a autoridade e disciplina paternas são coisas erradas e que impedem a verdadeira liberdade humana. A noção de que as crianças são seres basicamente bons, e que, se forem deixadas à vontade, crescerão felizes e serão pessoas realizadas, é outra doutrina do humanismo. E como a mentalidade deste mundo tem uma influência muito forte mesmo entre os cristãos, muitos pais passam a duvidar da disciplina e a pensar que, se usarem a vara, estarão prejudicando o desenvolvimento e a felicidade futura do filho. Entretanto, a Bíblia nos diz que: A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela. Provérbios 22:15. A palavra estulto significa “néscio e tolo” e também qualifica um indivíduo com inclinações egoístas, que desconsidera a sabedoria e a vontade de Deus, preferindo viver independentemente dEle. A Palavra de Deus afirma em Provérbios 29:15b. Quando todas as suas vontades são feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha (NTLH). A verdadeira liberdade vem de uma libertação desta atitude egoísta, e não de ficarem livres dos pais e de sua autoridade. Essa libertação é que produz uma felicidade real e duradoura, pois deixa a criança livre da culpa e da escravização geradas pelo egoísmo. É importante para os pais compreenderem o propósito de Deus ao estabelecer a autoridade paterna e a disciplina no lar. Sua intenção é que ambos sejam utilizados para o bem dos filhos; devem exercer uma influência positiva e redentora sobre eles. Deus quer que os pais exerçam sobre o filho a liderança de que ele precisa não a que ele quer. Lembremos que o nosso Deus é amor; e em Seu amor, ele deseja o melhor para cada indivíduo. E como o verdadeiro amor busca o que é melhor para os outros, deve aplicar a correção a tudo que possa servir de empecilho, para que eles atinjam a melhor condição possível. Sem a verdadeira disciplina não existe o verdadeiro amor, e sem o verdadeiro amor não há a verdadeira disciplina. Vamos ler juntos em Provérbios 13:24. O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina. Vamos a um exemplo: o pai que ama sabe que desobediência, egoísmo, ira ou ressentimento impedirão que os filhos alcancem todo o bem que Deus deseja para sua vida. O verdadeiro amor diz: “Amo demais aos meus filhos, por isso tenho de corrigi-los”. Se os pais tomarem como seu exemplo de paternidade, terão necessariamente de disciplinar os filhos quando isto se fizer necessário. E ao discipliná-los, estarão manifestando o amor de que as crianças realmente necessitam. Leiamos Hebreus 12:5-6. E estais esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É importante lembrarmos que o maior desejo de todo pai é que seus filhos aprendam a amar e a servir a Deus de todo o coração. Por meio da disciplina certa, o pai está trabalhando no sentido de preparar o coração dos filhos para desejarem fazer a vontade de Deus em tudo, na vida, e também para conhecerem a alegria e a paz que Ele deseja dar a todos por meio de seu Filho Jesus Cristo. Portanto, não nos esqueçamos da exortação da Palavra de Deus em Provérbios 22:6. Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Quem ama corrige. Deixar de aplicar a disciplina amorosa por meio da vara é uma forma de crueldade para com o filho. Os filhos têm necessidade de uma correção feita em amor, pois ela afeta tanto sua vida temporal como a eterna. Atentemos ao que nos diz a Palavra de Deus: Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno. Provérbios 23:13-14. A palavra “fustigar” nos versos que acabamos de ler, tem uma conotação diferente da que tem hoje. Não significa machucar a criança nem espetá-la com objeto pontudo. “Fustigar” significa bater, dar-lhe com a vara. Significa bater, mas de maneira correta, não com o objetivo de infligir-lhe lesões físicas, mas de exercer uma correção de amor sobre a criança. A aplicação da vara não deve ser a ocasião em que os pais aproveitem para “desabafar” suas frustrações, tensões ou irritações pessoais. Sabem por quê? Vejamos o texto das Escrituras Sagradas em Tiago 1:20. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus. Enquanto a crueldade e o abuso contra as crianças é o resultado de raiva, egoísmo, frustração e ansiedade, a disciplina correta, aplicada por meio da vara, é motivada pelo amor. Embora a vara nunca seja realmente uma experiência agradável, nem para a criança nem para os pais, se aplicada adequadamente, ela produz benefícios positivos e duradouros. O texto da Palavra de Deus deixa isto muito claro em Hebreus 12:11. Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça. Foi Deus quem instruiu aos pais que batessem nos filhos usando a vara, como uma expressão de amor. Muitos pais usam a mão, o chinelo, o fio do ferro elétrico e talvez a vassoura. Essas maneiras são totalmente errôneas e podem causar traumas em seus filhos. Também existe um grande empecilho que os pais enfrentam para corrigir seus filhos que é a preguiça de disciplinar. O uso da vara exige uma aplicação pessoal da vontade do casal, para que se torne um aspecto realmente positivo na criação dos filhos. Alguns pais dizem: “Não gosto de bater nos meus filhos para corrigi-los, porque dá muito trabalho”. É verdade que o exercício dessa disciplina em amor, ao bater, dá trabalho, mas tem que ser feita em obediência ao mandamento da Palavra de Deus. E vale a pena, para os pais que desejam ver os frutos da felicidade e obediência na vida dos filhos. Ter uma horta também dá muito trabalho. Preparar os canteiros, semear, colocar adubo, regar e capinar são coisas que exigem tempo e trabalho. Mas os resultados são uma cesta cheia de verduras frescas na mesa da cozinha, e isso faz com que esqueçamos rapidamente o trabalho que ela deu. Assim também, bater é um aspecto necessário no trabalho de criação dos filhos, se quisermos ver os frutos positivos na vida deles. A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. Provérbios 29:15. Bater também não é um método disciplinar pelo qual se pode optar ou não. É algo de que o amor não pode abrir mão. E a pergunta que se acha diante de nós, pais, é a seguinte: será que amamos a Deus o suficiente para obedecer-lhe, e amamos nossos filhos o bastante para aplicarmos a correção da vara, quando esta for necessária? Se formos obedientes a Palavra de Deus, corrigindo nossos filhos de maneira certa e por razões justas, começaremos a ver os frutos positivos que Deus prometeu produzir na vida deles. Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz de teus filhos. Isaías 54:13. Amém.
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Maridos solitários, esposas solitárias

Post. 29/06/2010.
O isolamento de outras pessoas nem sempre é ruim. O próprio Jesus tinha o hábito de isolar-se regularmente das multidões e ficar a sós com Deus, depois de um dia de trabalho em meio às multidões. Nessas ocasiões, ele orava e renovava suas forças. Mas, existe uma solidão maléfica, característica da sociedade em que vivemos. As pessoas podem viver numa mesma casa com muitas outras e ainda assim viver isoladas delas. Já que fomos criados como seres sociais, viver em isolamento geralmente provoca tristeza, depressão, angústia e, em casos extremos, o suicídio. Isolamento acontece mesmo entre pessoas tão íntimas como marido e mulher. Diversas forças ativas na sociedade moderna estão separando marido e mulher cada vez mais para longe um do outro, em vez de produzir intimidade e mutualidade: 1) Numa sociedade tão complexa como a em que vivemos, experiências diferentes e sistemas de valores diferentes separam os casais. Antigamente, as pessoas nasciam e cresciam juntas num mesmo lugar. Hoje, elas vêm de passados completamente diferentes. 2) A sociedade moderna tem passado a idéia de que o casamento é um relacionamento na base de 50/50 (fifty-fifty). Isso é, cada um dá um pouco de si. Mas isso não funciona, na verdade. O padrão cristão é 100/100. No casamento, temos de nos dar inteiramente. 3) O egoísmo é provavelmente a maior ameaça à unidade do casal. Ser egoísta é buscar realização pessoal deixando o cônjuge de fora. Uma ilusão bastante comum é que marido e mulher podem obter sucesso independentemente um do outro e ainda ter um casamento bom. Na prática, quase nunca isso dá certo. 4) Outro fator de isolacionismo são problemas não superados. Os pesquisadores mostram que cerca de 70% dos casais que passam por experiências traumáticas – como perder um filho num acidente, ou ter um filho gravemente deficiente – se separam ou se divorciam. 5) A mídia tem popularizado a idéia de que aventuras extramaritais é algo normal. O fato é que, não somente o adultério consumado, mas o adultério emocional – uma amizade muito íntima com alguém do sexo oposto – provoca o isolacionamento dos cônjuges. 6) A pressão contínua do estilo de vida acelerado em que vivemos contribui para que cada vez mais vivamos estilos de vida separados uns dos outros. 7) Outro fator é nosso hábito de assistir TV. O problema é mais grave do que a violência mostrada na tela. Membros de uma família podem estar juntos na mesma sala assistindo TV, e estar perfeitamente isolados uns dos outros. À medida em que nos enfiamos em nossos casulos, mais e mais nos desconectamos uns dos outros. A grande maioria dos moradores das grandes cidades – mesmo cristãos – raramente conhece seus vizinhos! Todo o moderno sistema de comunicação produzido atualmente pela sociedade tende a eliminar cada vez mais o contato humano: Internet, email, chat, etc. O isolamento é uma ameaça séria mesmo para casais cristãos. Estes cristãos precisam perceber que se não tomarem as providências necessárias e se não tratarem dessa ameaça juntos, acabarão por viver isolados uns dos outros, mesmo debaixo do mesmo teto. Muitos casais casados têm sexo mas não amor. O erro típico que muitos casais cometem é não antecipar que problemas desse tipo podem ocorrer com eles. E quando os problemas surgem, são apanhados desprevenidos. Vivemos num mundo cheio de problemas. A tentação de muitos, debaixo de pressão, é isolar-se, hibernar como um urso em sua caverna no inverno. Embora essa pareça uma alternativa atraente, é somente com o apoio de amigos que poderemos suportar as misérias desta vida. Fiquei impressionado com o que aconteceu recentemente no Japão, quando três empresários japoneses falidos enforcaram-se juntos no mesmo quarto de hotel. Numa sociedade individualista como a nossa, suicídios não acontecem assim! Mas se os japoneses conseguem ser solidários até na morte, será que não podemos aprender, na vida, a compartilhar nossa existência e experiências com outros? O que podemos fazer, como cristãos, para vencer o isolamento? Aqui vão algumas dicas: 1) Busque maior intimidade com Deus, pela leitura da Bíblia e pela oração diária. Quando nos aproximamos de Deus, podemos melhor nos aproximar dos outros. 2) Planeje gastar tempo com seu cônjuge fazendo coisas que ambos apreciam. 3) As vezes o isolamento foi causado por uma atitude errada sua, com a qual o seu cônjuge ofendeu-se ou magoou-se. É preciso pedir perdão e buscar a reconciliação. 4) Às vezes quando a situação já se tornou muito complicada e difícil, é preciso procurar ajuda espiritual e psicológica. Pastores e psicólogos cristãos são geralmente treinados para oferecer apoio e soluções para casos assim. Não permita que o isolamento acabe a alegria do seu casamento. Casados também podem ser felizes juntos!
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Fazendo o casamento durar: qual o segredo? | Estudos Bíblicos

 

Fazendo o casamento durar: qual o segredo?Posted: 06 Jun 2010 04:04 AM PDTPergunta: “Fazendo ocasamento durar: qual o segredo?”Resposta: O Apóstolo Paulo diz que a esposa está “sujeita” a seu marido enquanto ele viver. “Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido” (Romanos 7:2). O princípio que podemos perceber aqui é de que alguém tem que morrer antes que o casamento acabe. Este é a visão de Deus, e freqüentemente não se relaciona com a realidade do casamento nos dias de hoje. Em nossa sociedade moderna, o casamento termina em divórcio mais de 51% das vezes. Isto significa que mais da metade dos casais que fazem os votos de que “até que a morte os separe” não chegam a tal ponto.Então, a pergunta se torna: o que pode o casal fazer que garanta que seu casamento será “até que a morte os separe”? A primeira e mais importante questão é a da obediência a Deus e Sua Palavra. Este é um princípio que deveria ser enfatizado na vida antes do casamento e enquanto o homem e a mulher ainda estão solteiros. Deus diz: “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3). Para o crente nascido de novo, isto significa jamais começar um relacionamento sério com alguém que também não seja crente. “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Coríntios 6:14). Se este único princípio fosse seguido, pouparia-se muita dor de cabeça e sofrimento mais tarde no casamento.
Outro princípio que protegerá a longevidade do casamento é o de que o esposo deve obedecer a Deus e amar, honrar e proteger sua esposa como faria com seu próprio corpo (Efésiso 5:25-31). O outro lado da moeda é que a esposa deve obedecer a Deus e se submeter a seu próprio marido “como ao SENHOR” (Efésios 5:22). O casamento entre um homem e uma mulher é uma ilustração espiritual do relacionamento entre Cristo e a igreja. Cristo deu a Si mesmo pela igreja e Ele a ama, honra e protege como Sua “noiva” (Apocalipse 19:7-9).
Quando Deus trouxe Eva a Adão no primeiro casamento, ela foi feita de sua “carne e ossos” (Gênesis 2:31) e se tornaram “uma só carne” (Gênesis 2:23-24). Este é um conceito que foi perdido em nossa sociedade moderna. Tornar-se uma só carne significa mais do que apenas uma união física. Significa um encontro de mente e alma para formar uma unidade. O relacionamento vai muito além de atração sensual ou emocional e entra na esfera da “unidade” espiritual, que somente pode ser encontrada quando os dois se rendem a Deus e a si mesmos. Este é um relacionamento que não é feito de “eu ou meu”, mas de “nós e nosso”. Este é um dos segredos em se ter um casamento duradouro. Fazer que um casamento dure até que a morte leve um ou outro e os separe é algo que os dois devem priorizar. Solidificar o relacionamento vertical com Deus faz muita diferença em garantir que o relacionamento horizontal entre marido e esposa seja duradouro e que também glorifique ao SENHOR.
Fonte: www.gotquestions.org
3º João – Introdução e EsboçoPosted: 05 Jun 2010 03:50 PM PDT

3º João (3Jo) 

 

 Autor: Apóstolo João
Data: Cerca de 90 dC
Autor e Receptores

Tanto em 2Jo quanto em 3Jo, o escritor se autodenomina “o ancião”, sugerindo que era mais velho do que os outros cristãos e que seu conhecimento pessoal da fé foi muito além do deles. A evidência mais forte é que todas as três epístolas de João foram escritas por um mesmo autor.
Não se sabe nada sobre o “amado Gaio” ale´m do caloroso tributo que João presta a ele no início desta carta. Gaio era um nome comum no mundo romano, e o NT menciona um Gaio em Corinto ( Rm 16.23; 1Co 1.14), na Macedônia (At 19.29) e em Derbe (At 20.4). Não há nenhuma evidência para associar Gaio de 3Jo com qualquer desses homens. Evidentemente, ele era líder de alguma igreja na Ásia.
Data

João era madura tanto em anos quanto em experiências quando escreveu esta carta junto com 2 Jo perto do fim de sua vida por volta de 90 dC.
Ocasião e Objetivo

Enquanto em 2 Jo os heréticos itinerantes estavam perturbando a fé dos cristãos, nesta carta os genuínos mestres da verdade estão fazendo um circuito de igrejas. Na carta anterior, João proibiu a hospitalidade para os falsos mestres; aqui ele estimula a hospitalidade. Entretanto, Diótrefes, uma pessoa dominante em uma das igrejas, se opôs-se à autoridade de João. Além disso, ele recusou hospitalidade aos missionários viajantes e proibiu os outros de recebê-los, excomungando-os quando eles o faziam. João escreveu para estimular Gaio em sua generosidade para repreender Diótrefes por sua conduta nada caridosa.
Conteúdo

Ao cumprir se objetivo, João descreve três personalidades. A primeira é Gaio, que demonstrou sua fé cristã através de sua generosa hospitalidade, mesmo a estranhos. Segunda é Diótrefes, cujo orgulho egoísta estava rompendo a harmonia da comunhão. Terceira é Demétrio, cuja vida exemplificava a fidelidade cristã e era digna de imitação. Esses três homens possuem testemunhos positivos e negativos para relacionamentos adequados entre os irmãos.
Cristo Revelado

João apresenta Jesus como a verdade na qual devemos caminhar. A devoção a ele motiva verdadeiros mestres em seu serviço itinerante (v.7). As vidas de Gaio e Demétrio harmonizavam exatamente com a doutrina de Cristo e forneceram forte testemunho ao poder de seu amor. Por outro lado, o comportamento de Diótrefes mostra um acentuado contraste com a verdadeira vida em que Cristo deve ser o primeiro em todas as coisas.
O Espírito Santo em Ação

Esta carta não se refere diretamente ao ES, mas seu ministério é aparente por toda a mensagem, especialmente ao permitir que os crentes “caminhem na verdade” e autorizando os missionários itinerantes em seu ministério. O fruto do Espírito é evidente nas vidas de Gaio e Demétrio.
Esboço de 3º João
Saudação 1
I. Mensagem a Gaio 2-8
Oração por sua Saúde 2
Recomendação para a adesão à verdade 3-4
Recomendação para sua hospitalidade 5-8
II. Condenação à arrogância de Diótrefes 9-11
III. Elogio a Demétrio 12
Conclusão 13-14
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